O complexo industrial da BYD em Camaçari, na Bahia, conquistou a certificação I-REC (International REC Standard). Essa certificação afirma que 100% da energia consumida na unidade provém de fontes eólicas.
“Temos um compromisso firme com a sustentabilidade que vai muito além das palavras e alcança todo o nosso processo produtivo”, afirma Tyler Li, presidente da BYD Auto do Brasil. “É um reflexo do nosso compromisso com a mobilidade elétrica e um passo decisivo em nossa missão de reduzir a temperatura da Terra em 1°C.”
A certificação é um sistema global que rastreia a origem da energia, garantindo que sua fonte é, de fato, renovável. A BYD afirma que seu uso de energia eólica evitou a emissão de aproximadamente 470 toneladas de CO₂ no período de outubro do ano passado a agosto deste ano.
Emissões no fabrico são particularmente importantes para veículos elétricos. Os processos industriais envolvidos em criar um carro – incluindo a mineração e transporte de materiais – são extremamente intensivos em consumo de energia. Segundo dados da Agência Internacional de Energia (IAE), um carro elétrico emite um pouco menos de CO₂ em sua manufatura do que um carro a combustão interna (5,4 toneladas versus 6 toneladas), por conta de sua simplicidade mecânica. Mas a bateria, usando minerais raros, adiciona mais 2,6 toneladas, deixando o total bem acima. Como as emissões durante o uso do carro são muito menores (11,7 t versus 35,9 t), a parte do processo de fabricação no total de emissões é muito maior – mais ainda no Brasil, onde a matriz elétrica é limpa, e a construção domina totalmente as emissões totais ao longo da vida útil de um carro elétrico.
Com preços altamente competitivos, a BYD atualmente domina com larga vantagem o mercado de elétricos puros (BEV) no Brasil, e também é a primeira em eletrificados. Mas concorrentes estão se movimentando rapidamente para disputar esse espaço.