O híbrido plug-in Omoda 7, acaba de passar no chamado “teste do alce” na China. A avaliação, que simula manobras de desvio de obstáculos inesperados em alta velocidade, foi superada pelo SUV, que manteve estabilidade e controle ao atingir a a marca de 78 km/h.
O teste foi conduzido em um aeroporto privado em Snowland (província de Hebei), seguindo o padrão internacional ISO 3888-2. Atendendo ao padrão, as condições do dia, com temperatura de 27ºC e vento a 26 km/h e o Omoda 7 conseguiu não atingir nenhum obstáculo a 78 km/h, com mínima rolagem da carroceria.
O teste leva esse nome nome por simular o efeito de um animal (ou pedestre) aparecendo do nada na estrada – o “alce”. Foi criado pelo jornal alemão Süddeutsche Zeitung em 1997 (no alemão: “Elchtest”), ao fazer um teste de um Mercedes-Benz Classe A de primeira geração, dizendo “vamos ver se ele consegue se desviar de uma alce”. O Classe A capotou e a Mercedes introduziu um programa de estabilidade eletrônica (ESP) em seus modelos como reação.
A falha é mais comum que o sucesso no teste do alce, que não é obrigatório e faz com que seja mais comum ouvir de seus resultados divulgados por jornalistas do que pelos fabricantes. Raramente a falha resulta em capotagem: muito mais comum é derrubar pinos na pista, acertando o “alce”. Para se ter uma ideia do sucesso do Omoda 7 a 78 km/h, o campeão no teste atualmente é Porsche 718 Cayman, que conseguiu passar a 86 km/h. No padrão ISO 3888-2, a velocidade mínima é 72 km/h.
O resultado coloca o veículo em uma posição vantajosa entre os SUVs, que, por serem altos, tendem a ser menos estáveis. No caso de eletrificados, as baterias pesadas costumam ajudar a manter o centro de gravidade baixo, evitando o risco de capotagem. Mas a direção pode ser comprometida pelo peso maior, com o carro não fazendo curvas com a agilidade necessária para passar.
O Omoda 7 está previsto para chegar ao consumidor brasileiro no último trimestre deste ano, com motorização híbrida plug-in a gasolina.