A Ferrari resgatou um nome lendário para uma nova era: a Testarossa está de volta como um híbrido plug-in.
Anunciada agora, a 849 Testarossa é um supercarro de 1036 cv, resultado da combinação de um motor V8 biturbo de 3,9 l produzindo 819 cv e um sistema híbrido com três motores elétricos, que adicionam mais 217 equinos ao total. Com os motores elétricos criando torque imediato, o conjunto permite, segundo a Ferrari, que o carro acelere de 0 a 100 km/h em menos de 2,3 segundos e atinja uma velocidade máxima de mais de 330 km/h. Os motores elétricos ainda permitem que o carro seja conduzido de forma puramente elétrica em velocidades compatíveis com o uso urbano, mas a autonomia é baixa, apenas 25 km (mas não é como se alguém fosse usar ela para ir buscar as crianças na escolinha).
Posicionado como o sucessor de alta tecnologia do SF90 Stradale, este novo Testarossa tem o formato berlinetta – um carro baixo com dois lugares. A inspiração visual é retrofuturista, remetendo aos conceitos da Ferrari dos anos 70 e 80 – e, obviamente, à Testarossa original, que foi fabricada entre 1994 e 1996.
O detalhe mais chamativo é sua traseira, com um conjunto de dois spoilers isolados sobre as rodas. Os faróis também formam uma linha contínua, que remete à ficção científica das eras passadas.
O veículo integra o sistema FIVE, que funciona como um “gêmeo digital” para modelar o comportamento do veículo em tempo real, permitindo um controle dinâmico inédito. Além disso, o carro vem equipado de série com recursos avançados de assistência ao motorista (ADAS), prometendo segurança sem perder a emção.
O preço da Testarossa deve ficar na faixa de US$ 540 mil (R$ 2,91 mi na cotação de hoje), no topo da linha regular, abaixo dos US$ 593 mil da SF90, e dos mais de US$ 3 pedidos pela F80, um hipercarro de produção limitada.